Prefeito e vereadores de Urussanga (SC) são presos em desdobramento da Operação Terra Nostra, elevando para 19 o número de prefeitos detidos em Santa Catarina



Na manhã desta terça-feira, a cidade de Urussanga, em Santa Catarina, viu mais um capítulo sombrio se desenrolar em sua política local. O prefeito Luis Gustavo Cancellier, do Partido Progressista (PP), juntamente com os vereadores Elson Roberto Ramos, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), e Thiago Mutini, do Republicanos, foram presos preventivamente em decorrência da continuação da Operação Terra Nostra.

Essa é a 19ª vez, em apenas dois anos, que um prefeito é detido no estado catarinense, demonstrando a gravidade das investigações e a necessidade de combater a corrupção em todos os níveis do poder público. A operação, que investiga crimes como organização criminosa, falsidade ideológica, uso indevido de recursos públicos e contratações irregulares, descobriu indícios de superfaturamento na compra de imóveis pela prefeitura.

A prisão dos políticos e de um ex-servidor comissionado representa um duro golpe na gestão pública de Urussanga, impactando diretamente a credibilidade das autoridades locais. Em nota, o presidente da Câmara Municipal, Luan Francisco Varnier, do MDB, afirmou que a Instituição irá seguir as determinações judiciais e garantir a normalidade dos serviços prestados à população.

A defesa do prefeito Cancellier declarou que irá se pronunciar sobre o caso após ter acesso ao processo, assegurando a inocência do seu cliente e confiando na restauração de sua liberdade. Não é a primeira vez que um gestor público de Santa Catarina é alvo de investigações e prisões, como o caso recente do prefeito de Ponte Alta do Norte, Ari Bagúio, detido na Operação Limpeza Urbana.

Diante desses episódios, torna-se evidente a urgência de se implementar mecanismos mais eficazes de combate à corrupção e de fiscalização da gestão pública. A população catarinense clama por transparência e honestidade, para que casos como esses não voltem a manchar a reputação e a credibilidade das autoridades locais. A justiça deve ser feita, e os responsáveis pelos desvios de conduta precisam ser devidamente responsabilizados.

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