A Prefeitura de São Paulo afirmou que Mendonça, em algumas ocasiões, realizou a escolta do prefeito em substituição a outros policiais militares que estavam afastados. Vale ressaltar que a seleção e movimentação desses profissionais são de responsabilidade da Polícia Militar, conforme informado pela Prefeitura por meio de nota oficial. A exoneração de Mendonça foi publicada nesta quarta-feira, com efeito retroativo ao dia 16 de janeiro.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo ainda não se pronunciou sobre o assunto. Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, Mendonça e outro policial suspeito de ligações com o PCC estariam envolvidos na escolta de autoridades. Uma investigação da Corregedoria da Polícia Militar revelou que policiais estariam infiltrados na Rota e em outras unidades da PM a mando da facção criminosa.
Os policiais envolvidos seriam responsáveis por diversas atividades ilícitas, desde assassinatos de rivais até vazamento de informações privilegiadas para o PCC. A prisão de quinze policiais militares supostamente ligados ao PCC e envolvidos na execução de um dos integrantes da facção foi realizada recentemente. A Corregedoria da PM destacou a gravidade dos crimes cometidos pelos agentes e a importância de acabar com essa ligação criminosa entre policiais e facções criminosas.
A segurança pública de São Paulo enfrenta um desafio sério com a descoberta dessas práticas ilegais dentro da Polícia Militar. A exoneração de Mendonça é apenas um dos primeiros passos para investigar e punir os responsáveis por esses crimes, que comprometem a integridade e a confiança na instituição policial. É fundamental que as autoridades continuem trabalhando para combater a corrupção e o crime organizado dentro da corporação, garantindo a proteção da população e a lisura das operações policiais.