As investigações resultaram na execução de sete mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão preventiva. A Justiça também decidiu pelo sequestro e a indisponibilidade de bens de pessoas envolvidas, totalizando cerca de R$ 6,5 milhões. Dentre as medidas cautelares aplicadas, destacam-se a suspensão de funções públicas e a proibição de contato entre certos investigados, visando garantir a integridade da apuração.
Entre os detidos está o empresário Marcos Silva Mott, próximo ao prefeito, acusado de envolvimento em lavagem de dinheiro relacionada a contratos da administração municipal. A defesa de Mott considerou a prisão desnecessária, alegando que o cliente sempre se mostrou disponível para colaborar com as autoridades e já havia prestado esclarecimentos iniciais.
Em resposta ao afastamento, Rodrigo Manga utilizou suas redes sociais para manifestar seu descontentamento. Ele expressou indignação sobre a situação, mencionando que havia se deslocado a Brasília para dialogar com autoridades e que sentia que poderia ser alvo de um ataque político. O prefeito sugeriu que aqueles que se sentem ameaçados por sua candidatura estariam tentando eliminá-lo do cenário político.
Com a saída de Manga, o vice-prefeito Fernando Martins da Costa Neto assumiu o cargo, conforme a legislação em vigor, para garantir a continuidade da administração e a prestação de serviços públicos. A Prefeitura de Sorocaba reiterou seu compromisso com a regularidade das atividades administrativas.
Rodrigo Manga, que foi reeleito no último ano com uma expressiva votação de mais de 263 mil votos, é conhecido por sua presença ativa nas redes sociais, onde utiliza o humor para comunicar de maneira eficaz iniciativas da prefeitura, como a instalação de carregadores portáteis e guarda-chuvas nos pontos de ônibus. Essa estratégia de comunicação contribuiu para fortalecer sua imagem pública e engajar a população em assuntos administrativos.









