As autoridades também estão investigando as conexões de Adams com autoridades da Turquia, país que o político visitou várias vezes. Uma das frentes da investigação apura se o prefeito pressionou funcionários públicos para autorizarem a construção do novo edifício do consulado turco. Além disso, uma empresa do setor de construção, de proprietários imigrantes turcos, organizou um evento para arrecadar fundos para a campanha de Adams, o que levantou suspeitas.
Detalhes das acusações devem ser revelados em breve, quando Adams comparecer a um tribunal nesta quinta-feira. Apesar das acusações, o prefeito se declarou inocente em um vídeo, alegando que as acusações são falsas e baseadas em mentiras. Ele afirmou que não renunciará e buscará um julgamento imediato para provar sua inocência.
No entanto, a pressão sobre Adams para renunciar está aumentando, com adversários e até mesmo correligionários pedindo sua saída. O democrata Brad Lander, que pretende concorrer à prefeitura de Nova York, afirmou que a renúncia de Adams seria o caminho mais apropriado para que a cidade possa recuperar o foco e a estabilidade necessária.
Diante deste cenário, a maior cidade dos EUA enfrenta um momento administrativo conturbado, com renúncias de pessoas próximas ao prefeito, como o comissário de polícia e a principal assessora jurídica. A situação de Adams, ex-policial, já havia sido questionada anteriormente, com seus advogados negando irregularidades em investigações anteriores.
A expectativa agora é aguardar o desenrolar das investigações e o desfecho deste caso, que coloca em xeque a gestão do prefeito de Nova York e levanta questionamentos sobre a transparência e integridade de suas ações no cargo público.