Em uma entrevista concedida a uma emissora de rádio, o prefeito mencionou que havia estabelecido um prazo de 15 dias para que trabalhadores e empresas do ramo turístico realizassem um recadastramento, sob a penalidade de cassação dos alvarás de funcionamento concedidos pela prefeitura. A proposta visava garantir a segurança dos passeios aquaviários oferecidos na região, mas encontrou resistência e pedidos de prorrogação por parte dos envolvidos.
A administração municipal informou que o programa “Maragogi Vai de Boa”, lançado com o intuito de regular o tráfego de serviços aquaviários para os turistas, teve sua implementação adiada devido a solicitações do setor turístico. Mesmo assim, foram intensificadas as ações de fiscalização sobre embarcações irregulares, como a envolvida no acidente fatal, e foi aberta uma sindicância para apurar os fatos.
Entre as medidas previstas no programa de regulamentação estavam o recadastramento digital gratuito de embarcações e operadoras de passeios turísticos, a limitação da quantidade de alvarás para garantir a viabilidade econômica da atividade, além da transparência e auditoria na arrecadação municipal gerada pelo setor. A tragédia serviu como um alerta para a importância da segurança e da adequada regulamentação do transporte aquaviário em Maragogi.