As acusações surgiram em 7 de janeiro de 2025, quando servidores exonerados denunciaram ao MP que foram dispensados de seus cargos sem justificativa legal, sendo substituídos por pessoas sem terem passado por qualquer processo seletivo público. Diante disso, a 2ª Promotoria de Justiça de Palmeira dos Índios abriu um procedimento investigativo para apurar as possíveis irregularidades cometidas pelo prefeito.
A denúncia revelou que Wanderley demitiu Agentes Comunitários de Saúde contratados por processo seletivo público em 2021 e os substituiu por aliados políticos, desrespeitando normas de legalidade e moralidade administrativa. A falta de respeito às garantias legais previstas na Constituição Federal e em leis específicas para esses profissionais gerou um alerta por parte do Ministério Público.
Diante da gravidade da situação, o MP emitiu uma recomendação formal exigindo a imediata reintegração dos servidores exonerados e o afastamento dos substitutos ilegais. A Prefeitura tem um prazo de 72 horas para cumprir as determinações e apresentar a documentação comprobatória dos processos seletivos realizados para preencher tais cargos.
A conduta do prefeito Roberto Wanderley foi amplamente criticada, sendo apontada como autoritária e pouco transparente. A substituição irregular de servidores por apadrinhados políticos demonstra um interesse pessoal em detrimento das leis e do bem-estar da população. A recomendação do MP alerta para a possível improbidade administrativa, um crime passível de punições severas.
Em suma, a gestão de Wanderley em Estrela de Alagoas já é marcada por controvérsias e irregularidades, o que coloca em xeque a capacidade do prefeito em administrar de forma ética e eficiente. A população aguarda as próximas medidas que serão tomadas para corrigir os erros cometidos e garantir uma gestão transparente e comprometida com o bem comum.