Segundo informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o prefeito foi multado em cerca de R$ 1,68 milhão por desmatamento ilegal de 15,5 hectares de vegetação nativa do bioma caatinga, além de descumprir embargos e impedir a regeneração natural de 269,75 hectares de floresta. As autuações indicam que Teófilo Pereira não seguiu as exigências legais determinadas pelas autoridades ambientais ao longo dos anos de 2018 e 2021.
A situação de Teófilo Pereira ganhou destaque nacional, trazendo à tona debates sobre o comprometimento dos gestores públicos com a preservação ambiental. Em um contexto em que a sustentabilidade e o equilíbrio ambiental são temas cada vez mais presentes, as multas ambientais associadas ao político preocupam a população.
Além de Teófilo Pereira, outros prefeitos alagoanos também enfrentam desafios semelhantes relacionados a infrações ambientais. Um exemplo é Leandro Silva, prefeito de Junqueiro, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que foi multado em R$ 1,35 milhão por desmatamento ilegal em uma Área de Preservação Permanente (APP).
O cenário de infrações ambientais no Nordeste destaca a urgência de se considerar o histórico ambiental dos candidatos que buscam cargos públicos, especialmente em um momento em que a sociedade demanda mais ações em prol da preservação do meio ambiente. As eleições municipais de 2024 se aproximam, e a população está cada vez mais consciente da importância de escolher líderes comprometidos com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental.
Diante da crescente preocupação com as mudanças climáticas e a preservação dos recursos naturais, os casos de políticos multados por infrações ambientais colocam em evidência a necessidade de um debate mais profundo sobre a responsabilidade dos gestores públicos em relação ao meio ambiente. É fundamental que os eleitores estejam atentos a essas questões e cobrem ações concretas dos candidatos em relação à preservação ambiental e à promoção da sustentabilidade.