Segundo Berto, em seus 65 anos de vida em Cajamar e participação em outras gestões da cidade, nunca houve relatos de envolvimento do PCC na região. Ele também mencionou que os índices de criminalidade são baixos em Cajamar, tornando improvável a presença de uma facção criminosa como o PCC atuando na cidade.
A suposta ligação com o PCC foi levantada pelo delegado da Polícia Civil, Aldo Galiano Júnior, que inicialmente apontou sinais de tortura e decapitação no corpo de Vitória como indícios de envolvimento da facção. No entanto, posteriormente, o namorado do ex-ficante da jovem foi apontado como autor do crime.
O prefeito de Cajamar demonstrou confiança de que as investigações apontarão para outro suspeito, afastando assim as especulações iniciais envolvendo o PCC. A gestão municipal tem se empenhado desde o desaparecimento de Vitória, no dia 26 de fevereiro, em auxiliar as autoridades policiais nas investigações.
O caso Vitória tem sido marcado por uma intensa cobertura midiática e investigações que têm gerado especulações e reviravoltas. A divulgação de informações erradas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), inclusive, contribuiu para alimentar controvérsias em torno do caso.
O prefeito tentou contatar o secretário da SSP, Guilherme Derrite, porém não foi atendido. A expectativa é que a investigação esclareça o caso e identifique o responsável pela morte de Vitória, descartando a hipótese inicial de envolvimento do PCC. Até o momento, a SSP não se pronunciou sobre as declarações do prefeito de Cajamar.