Essa decisão, segundo a empresa, tem como objetivo gerar mais valor aos ativos e compensar o recuo nos negócios de televisão e streaming. Na Disneyland, na Califórnia, os ingressos mais baratos continuam custando US$ 104, porém, os dias com alta demanda agora têm um valor de US$ 194, um aumento de 8% na cobrança.
Além disso, os pacotes de cinco dias tiveram um aumento de 16% no valor, passando para US$ 480. Já o pacote de cinco dias teve a maior alta, subindo 25%. O ingresso Park Hopper, que também dá acesso ao Disney California Adventure, agora custa US$ 75. E para ter acesso a filas mais curtas nas atrações, os visitantes precisam desembolsar mais US$ 5 pelo aplicativo Genie+, que agora é vendido por US$ 30 por pessoa.
Na Flórida, no Walt Disney World, os ingressos individuais e pacotes não tiveram alterações nos preços. Porém, o estacionamento e os passes anuais estão mais caros do que antes.
Em nota, a empresa explicou que revisa constantemente os valores cobrados nos parques de acordo com a evolução das atrações oferecidas, buscando sempre proporcionar uma experiência de qualidade aos seus clientes.
Curiosamente, as elevações nos preços acontecem apenas uma semana após a Disney divulgar promoções para ingressos infantis, com preços de até US$ 50, na tentativa de reverter a queda de público que vinha ocorrendo. Além disso, a empresa também anunciou um investimento de US$ 60 bilhões nos próximos 10 anos, o dobro do que foi investido na última década, para trazer novidades aos parques após a pandemia.
Com esses aumentos consideráveis nos preços, resta saber como o público irá reagir e se o sonho de visitar o mundo mágico da Disney continuará acessível para muitos.