Preços da energia elétrica e das carnes impulsionam inflação em outubro, apontam dados do IBGE, com alta de 0,56%.



No mês de outubro, o aumento dos preços da energia elétrica residencial em 4,74% e das carnes em 5,81% foi o principal responsável pelo avanço da inflação, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8/11). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma alta de 0,56% no mês passado, o que representa um acréscimo de 0,12 ponto percentual em comparação a setembro.

Com esses resultados, o Brasil apresenta uma inflação acumulada de 4,76% nos últimos 12 meses, ficando 0,26 ponto percentual acima do teto da meta para 2024. Já no acumulado do ano, a alta é de 3,88%. Os grupos que mais impactaram o IPCA em outubro foram Habitação, com um aumento de 1,49%, e Alimentação e Bebidas, com alta de 1,06%. Ambos os grupos exerceram uma influência de 0,23 ponto percentual na inflação geral do mês.

No que diz respeito à energia elétrica residencial, o aumento de 4,74% foi o subitem com maior impacto no resultado da inflação em outubro, contribuindo com 0,20 ponto percentual. A vigência da bandeira vermelha patamar 2, que adiciona R$ 7,87 a cada 100kWh consumidos, foi um dos fatores que impulsionaram esse aumento, de acordo com André Almeira, gerente da pesquisa do IBGE.

Já no grupo de Alimentação, o destaque ficou para a alta de 5,81% nos preços das carnes, com um impacto de 0,14 ponto percentual no índice geral. Cortes como acém, costela, contrafilé e alcatra tiveram os maiores aumentos nos preços. O menor volume de animais abatidos, devido ao clima seco, e o elevado volume de exportações foram apontados como algumas das razões para o aumento dos preços das carnes.

Assim, a alimentação no domicílio passou de 0,56% em setembro para 1,22% em outubro, contribuindo para o cenário de alta inflacionária no país. Os dados reforçam a preocupação com a escalada dos preços, que tem impactado diretamente o bolso do consumidor.

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