Além disso, o jornal Financial Times trouxe informações de que o governo libanês está considerando um cessar-fogo em conformidade com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pede o desarmamento do grupo militante Hezbollah em áreas próximas à fronteira sul com Israel, especificamente ao sul do rio Litani.
A proposta em análise prevê um cessar-fogo inicial, seguido por um período de 60 dias no qual os militares israelenses não terão liberdade de movimento no território libanês, e forças estrangeiras não poderão se posicionar dentro do Líbano, com exceção das tropas da ONU já presentes na fronteira.
Apesar do silêncio de Tel Aviv, Beirute demonstra maior inclinação em aceitar um cessar-fogo, com foco no novo rascunho apresentado. O ex-presidente do parlamento libanês, Nabih Berri, ressaltou que a soberania do Líbano não pode ser comprometida, o que está alinhado com o conteúdo do novo acordo em discussão.
O desfecho dessas negociações será crucial para a estabilidade da região e para o restabelecimento de relações mais pacíficas entre o Líbano e Israel. Até o momento, as partes envolvidas seguem empenhadas em buscar uma solução que atenda aos interesses de ambas as nações e que promova a paz no Oriente Médio.
Por Sputnik Brasil.