O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou a realização de um leilão envolvendo aproximadamente 50 terminais portuários, o que pode configurar a maior carteira de investimentos do setor aquaviário até agora. O objetivo desse movimento é potencializar ainda mais a infraestrutura portuária brasileira, facilitando o aumento da eficiência e do volume de operações.
Nessa onda positiva, portos como Itaguaí, no Rio de Janeiro, e Paranaguá, no Paraná, se destacaram com movimentações de 17,31 milhões e 6,44 milhões de toneladas, respectivamente, mostrando altas de 8,17% e 5,58% no período. O Porto de Santos, o maior da América Latina, também demonstrou resiliência, movimentando 37,44 milhões de toneladas, com um leve crescimento de 0,97%.
A movimentação de contêineres também foi expressiva, totalizando 38,4 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 12,27% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Essa movimentação corresponde a 3,52 milhões de TEUs (Unidades Equivalentes a Vinte Pés), sendo 2,35 milhões provenientes de operações de longo curso e 1,12 milhão de cabotagem.
Por outro lado, os terminais privados enfrentaram uma diminuição na movimentação, com uma queda de 3,3%, resultando em 223,09 milhões de toneladas. O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão, foi uma exceção, mostrando um crescimento de 3,06%, atingindo 50,56 milhões de toneladas. Essa dualidade nos desempenhos entre terminais públicos e privados evidencia as complexidades do setor portuário e a necessidade de estratégias diferenciadas para cada segmento, a fim de maximizar o potencial do comércio exterior do Brasil.