O governador de Porto Rico, Pedro Pierluisi, expressou sua insatisfação diante da situação e exigiu uma rápida resposta da Luma Energy e da Genera, habituais fornecedoras de energia. Ele pediu transparência nas informações sobre as medidas que estão sendo adotadas para restabelecer o serviço de forma eficaz e confiável aos cidadãos da ilha. “É imprescindível que mantenham a população informada sobre o progresso das operações”, afirmou em suas redes sociais.
Apesar do apagão que atingiu a maior parte da ilha, o Aeroporto Internacional de Porto Rico declarou que estava operando normalmente, utilizando geradores para evitar interrupções nos voos. A infraestrutura elétrica da ilha já enfrentava problemas crônicos, uma herança dos danos causados pelo furacão Maria em 2017, um dos mais devastadores da história recente, que deixou a maioria da população sem energia por longos períodos.
Além das consequências imediatas do apagão, há preocupações a longo prazo sobre a precariedade do sistema elétrico em Porto Rico. Em novembro, o governo local solicitou a autorização das autoridades norte-americanas para continuar utilizando geradores portáteis que haviam sido enviados para a ilha após a passagem do furacão. Essa situação não é nova, pois a população porto-riquenha enfrenta dificuldades relacionadas à energia há anos, o que levanta questões sobre a sustentabilidade e a eficiência do sistema elétrico na ilha.
Porto Rico, um território não incorporado dos Estados Unidos, tem uma história complexa, marcada por desafios econômicos e sociais, e a atual crise energética apenas agrava a situação já delicada enfrentada pela população. A vigília pela reparação da energia se torna ainda mais crucial em um momento em que todos esperam celebrações e renovação para o novo ano.
