A decisão de demolir a ponte veio após a assinatura da ordem de serviço na última sexta-feira (3), em meio às operações de resgate e às discussões sobre a construção de uma nova estrutura. A prioridade, neste momento, é localizar e resgatar as vítimas do desabamento.
Enquanto isso, a Marinha do Brasil retomou as operações de busca e resgate, que incluem mergulhos e o uso de drones subaquáticos. A busca pelos desaparecidos foi momentaneamente interrompida devido à abertura das comportas da usina hidrelétrica operada pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste).
A tragédia que ocorreu em 22 de dezembro já resultou na confirmação de 13 mortes, segundo informações da Marinha. O Ministério dos Transportes oficializou a contratação de um consórcio de empresas para reconstruir a ponte entre o Tocantins e o Mato Grosso, com previsão de conclusão para dezembro de 2025 e um investimento de R$ 171,9 milhões.
Enquanto a nova ponte não é concluída, a travessia entre os dois estados será feita por meio de balsas. A situação segue em constante evolução, com equipes de resgate e autoridades empenhadas em minimizar os impactos dessa tragédia.