Karol Nawrocki, historiador e presidente do Instituto da Memória Nacional, contou com o apoio do presidente em exercício, Andrzej Duda. Sua vitória destaca uma mudança no cenário político polonês, uma vez que representa a continuidade do partido conservador no poder, que já governa o país desde 2015. Na contagem de votos realizada por cidadãos poloneses fora do país, Nawrocki também se destacou, alcançando 56,65% nos Estados Unidos e 62,04% no Canadá, embora tenha enfrentado resistência em outras nações, onde Trzaskowski teve um desempenho superior.
O primeiro turno da eleição, realizado em 18 de maio, já havia demonstrado a alta competitividade da corrida, com Trzaskowski recebendo 31,36% dos votos e Nawrocki registrando 29,54% em um campo de 13 candidatos. A participação popular foi significativa, com mais de 70% dos eleitores comparecendo às urnas, um recorde histórico que reafirma o engajamento da população em questões políticas no país.
O aumento na participação dos eleitores é notável, considerando que as eleições de 2020 também haviam registrado uma participação elevada, de 68,18%. Esse crescente número de votantes reflete uma mobilização da sociedade polonesa, que se mostra atenta e disposta a influenciar os rumos políticos do país.
As implicações dessa vitória de Nawrocki podem ser profundas, não apenas para a Polônia, mas também para sua posição em relação a crises regionais, como a guerra na Ucrânia. À medida que o novo governo se estabelece, observa-se com atenção como suas políticas irão moldar tanto a relação interna com a oposição quanto o papel da Polônia no cenário internacional. Essa eleição não é apenas uma mudança de liderança, mas uma oportunidade para um reexame estratégico do futuro polonês em um contexto europeu cada vez mais dinâmico.