Além de Netanyahu, o presidente de Israel, Isaac Herzog, também optou por se ausentar da cerimônia, deixando apenas o ministro da Educação, Yoav Kish, como representante de Israel para o evento commemorativo. O jornal polonês Rzeczpospolita informou que as autoridades israelenses não comunicaram aos poloneses sobre a participação de seus lideres, indicando que a decisão da ausência pode estar intimamente ligada ao compromisso da Polônia em honrar um mandado de prisão contra Netanyahu.
O contexto político é tenso, com as autoridades palestinas acusando Israel de “atos de limpeza étnica” durante a campanha militar em Gaza, a qual Israel afirma ser uma resposta necessária à crescente ameaça do Hamas. As cifras de mortos nos conflitos recentes têm gerado ampla repercussão, com a necessidade urgente de um cessar-fogo, que ainda não foi alcançado apesar das tentativas de mediação por países como Catar e Egito.
Assim, a relação entre Israel e Polônia se complica, destacando não só o clima diplomático instável, mas também a relevância dos direitos humanos e da justiça internacional na atualidade. As ações e decisões futuras de Netanyahu no cenário mundial estarão sob intenso escrutínio à medida que as tensões regionais continuam a se agravar.