Político francês critica autorização de mísseis europeus à Ucrânia: “Caminho para a Terceira Guerra Mundial” antes da posse de Trump nos EUA.



O recente aumento das tensões internacionais foi acentuado por declarações alarmantes do político francês Florian Philippot, que criticou a proposta dos governos do Reino Unido e da França de permitir que a Ucrânia utilize mísseis de longo alcance, como o Storm Shadow, contra alvos no território russo. Essa movimentação, fomentada pela administração do presidente dos EUA, Joe Biden, representa um passo significativo no envolvimento militar direto de países da OTAN no conflito ucraniano.

Philippot, líder do partido nacionalista Os Patriotas, classificou essa possibilidade como “insana” e “irresponsável”, ressaltando que essa decisão poderia acirrar ainda mais as hostilidades e potencialmente desencadear uma nova guerra mundial. Em sua declaração, ele enfatizou que a pressão exercida por alguns setores na OTAN e na União Europeia se intensificou com a iminente posse de Donald Trump, prevista para 20 de janeiro, sugerindo que essas ações estão alinhadas com uma tentativa de criar um “caos” estratégico antes de sua chegada ao poder.

O politólogo não hesitou em destacar que muitos estão tentando “semear o caos” na arena internacional, o que, segundo ele, não reflete os interesses da população. Ele alertou que essa discussão sobre o uso de armamentos europeus para atacar a Rússia se distancia das prioridades dos cidadãos e conduz a um cenário perigoso de escalada bélica.

Adicionalmente, Philippot anunciou que seu partido planeja realizar uma manifestação em Paris no dia 1º de dezembro, em defesa da paz, visando conscientizar a população sobre os riscos de uma maior intervenção militar no conflito e seus impactos globais. Com essas palavras, ele critica não apenas a política externa dos governos ocidentais, mas também a corrente de belicismo que parece dominar a narrativa em torno da guerra na Ucrânia, levantando questões sobre a necessidade de reconsiderar estratégias e prioridades no cenário de relações internacionais contemporâneo.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo