Philippot, líder do partido nacionalista Os Patriotas, classificou essa possibilidade como “insana” e “irresponsável”, ressaltando que essa decisão poderia acirrar ainda mais as hostilidades e potencialmente desencadear uma nova guerra mundial. Em sua declaração, ele enfatizou que a pressão exercida por alguns setores na OTAN e na União Europeia se intensificou com a iminente posse de Donald Trump, prevista para 20 de janeiro, sugerindo que essas ações estão alinhadas com uma tentativa de criar um “caos” estratégico antes de sua chegada ao poder.
O politólogo não hesitou em destacar que muitos estão tentando “semear o caos” na arena internacional, o que, segundo ele, não reflete os interesses da população. Ele alertou que essa discussão sobre o uso de armamentos europeus para atacar a Rússia se distancia das prioridades dos cidadãos e conduz a um cenário perigoso de escalada bélica.
Adicionalmente, Philippot anunciou que seu partido planeja realizar uma manifestação em Paris no dia 1º de dezembro, em defesa da paz, visando conscientizar a população sobre os riscos de uma maior intervenção militar no conflito e seus impactos globais. Com essas palavras, ele critica não apenas a política externa dos governos ocidentais, mas também a corrente de belicismo que parece dominar a narrativa em torno da guerra na Ucrânia, levantando questões sobre a necessidade de reconsiderar estratégias e prioridades no cenário de relações internacionais contemporâneo.