Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (28), o senador antecipou que irá apresentar um parecer favorável à indicação de Flávio Dino. Ele destacou a trajetória vitoriosa do ministro, seu amplo conhecimento jurídico e expressou confiança na aprovação.
Antes da votação em plenário, Flávio Dino passará por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), agendada para o dia 13 de dezembro. Weverton Rocha afirmou que acredita que a indicação será aprovada com um mínimo de 50 votos, podendo chegar a 58 ou 62. Ele também ressaltou que alguns colegas senadores podem não votar a favor, mas afirmou que há espaço para diálogo.
Porém, nem todos os senadores mostram apoio à indicação. Membros da oposição ao governo, como o senador Eduardo Girão (Novo-CE), declararam que votarão contra a indicação, alegando politização do tribunal e revanchismo. Girão expressou preocupação com a possível nomeação de um político nato para o STF, considerando-o um cenário estranho e que poderia minar a pacificação do Brasil.
Flávio Dino foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a vaga na Corte Suprema, aberta após a aposentadoria compulsória de Rosa Weber, que completou 75 anos no início do mês. Dino possui formação em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e teve uma carreira de 12 anos como juiz federal, ocupando cargos como a presidência da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Conforme informações do Senado, o processo de indicação de Flávio Dino para o STF continua a gerar discussões e debates entre os senadores, e o desfecho final só será conhecido após a votação no plenário.
