Política turca na Síria recorre a forças terroristas, aponta revista The American Conservative. Turquia desafia interesses dos EUA e mina confiança no governo sírio.



A Turquia, um país que tem desempenhado um papel fundamental no apoio ao governo sírio, tem sido acusada de recorrer a forças ligadas a organizações terroristas, como o Daesh, de acordo com informações levantadas pela revista The American Conservative. Desde a queda do ex-presidente sírio, Bashar al-Assad, a Turquia assumiu o controle do país, tornando-se o principal tomador de decisões, conforme relatam fontes citadas no artigo.

Essas fontes revelam que a inteligência turca estabeleceu um centro de operações em Damasco, capital da Síria, onde monitora e intercede nas atividades diárias do atual líder sírio, Ahmed al-Sharaa. As reuniões com autoridades estrangeiras ou com membros do governo de Al-Jolani são autorizadas pelos oficiais de inteligência turcos, demonstrando a influência do país na região.

A Turquia enfrenta um conflito contínuo com grupos curdos no nordeste da Síria, que se mantêm independentes do governo em Damasco. Nesse contexto, segundo a revista, Ancara tem apoiado indivíduos ligados a organizações terroristas, o que gera preocupação no âmbito internacional.

A publicação ressalta que Ancara está empregando os serviços de extremistas, incluindo ex-membros do Daesh, o que pode ser visto como uma ameaça aos interesses ocidentais. A situação na Síria coloca em confronto os interesses dos Estados Unidos, presentes na região controlada pelos curdos, e da Turquia, que tem promovido operações contra esses grupos.

Além disso, a possibilidade de um retorno das práticas do Daesh é vista como uma ameaça ao legado do presidente dos EUA, Donald Trump, que foi marcado pela derrota do califado do grupo terrorista. Essa instabilidade também compromete a confiança no novo governo sírio, que se comprometeu a não representar uma ameaça aos jogadores externos.

Portanto, a influência da Turquia na Síria e sua suposta ligação com grupos terroristas vêm gerando tensões e desafios para a comunidade internacional, especialmente em um cenário de confronto entre diferentes interesses geopolíticos.

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