Entre os suspeitos identificados estão Gilmar de Jesus Santos, de 33 anos, que foi preso no último sábado (19) em uma região entre os municípios de Osasco e Barueri, e Jeferson Ferreira de Souza, que teria auxiliado na fuga dos criminosos. Além deles, mais duas pessoas estão sendo investigadas no caso.
A coletiva contou com a presença do delegado seccional de Taboão da Serra, Hélio Bressan, e do diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Júlio Guebert. Guebert ressaltou que, até o momento, não há uma motivação clara para o crime e que todas as hipóteses estão sendo consideradas. Ele alertou que a polícia não será usada por nenhuma das campanhas eleitorais em andamento na região.
De acordo com Bressan, ainda não há conclusões sobre os objetivos dos envolvidos no atentado, nem se existem mandantes por trás do crime. Durante a prisão de Gilmar Santos, foi encontrado um montante em dinheiro em sua posse, que ele alegou ser proveniente da venda de um veículo.
As investigações revelaram detalhes que sugerem planejamento e conhecimento sobre a movimentação do prefeito Aprígio no dia do ataque. Imagens mostram uma possível reunião entre os envolvidos, indicando que a ação pode ter sido premeditada. A arma utilizada no crime, um fuzil, ainda não foi localizada.
O ataque ocorreu por volta das 14h30 da sexta-feira (18), quando o prefeito Aprígio foi alvejado por um tiro que atingiu o vidro blindado do veículo em que estava. Os demais ocupantes do carro não sofreram ferimentos. A emboscada aconteceu próximo à Rodovia Régis Bittencourt, durante o deslocamento do grupo após um compromisso de campanha.
A polícia segue trabalhando para esclarecer todos os detalhes do caso e identificar os responsáveis pelo ataque ao prefeito de Taboão da Serra.
