Ao discursar para os senadores, Carvalho destacou a importância da CPI em refletir sobre o arcabouço jurídico do tema e propor medidas para evitar novas tragédias provocadas por ações humanas. O senador ressaltou que não se trata de desastres naturais, mas de catástrofes causadas pela ganância, que podem e devem ser evitadas.
Os impactos da mineração de sal-gema realizada pela Braskem já resultaram no afundamento do solo em diversos bairros de Maceió, obrigando milhares de pessoas a evacuarem a região de risco e o fechamento de milhares de imóveis. A CPI foi criada após o rompimento da mina n°18 da empresa na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
No plano de trabalho apresentado, o senador solicita informações da empresa e de órgãos envolvidos, como estudos ambientais e laudos relacionados à exploração de sal-gema na capital alagoana. Carvalho planeja ouvir associações de afetados, dirigentes da Braskem, pesquisadores e representantes de órgãos ambientais e públicos.
A CPI aprovou nesta terça-feira os requerimentos de solicitação de informações e uma nova reunião está marcada para quarta-feira (28) para votação de convites e convocações. O prazo inicial de 120 dias para conclusão dos trabalhos foi revisto para 22 de maio, com a possibilidade de prorrogação.