O relator do projeto, o senador Irajá (PSD-TO), pediu que a matéria não fosse votada, atendendo ao pedido da maioria dos líderes partidários. “Eu gostaria de solicitar o pedido de retirada de pauta dessa matéria em atendimento ao pedido da ampla maioria dos líderes partidários e que nós possamos prosseguir, então, com o pedido de informações”, afirmou o senador.
Mesmo com os argumentos contrários, o relator defendeu a legalização dos jogos de azar, ressaltando a importância de fiscalização e arrecadação de impostos. Por outro lado, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ponderou a necessidade de mais informações dos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social antes de o projeto ser novamente discutido no Senado, o que deve ocorrer somente em 2025.
O senador Flávio Arns (PSB-PR) e Sérgio Moro (União-PR) também apontaram a complexidade do tema, destacando a importância de estudos mais detalhados antes de qualquer decisão. Já Espiridião Amin (PP-SC) ressaltou o descontrole provocado pelas apostas e a necessidade de mais informações para um debate mais embasado.
Assim, fica claro que a legalização de bingos e cassinos no Brasil ainda é um tema controverso que demanda uma ampla discussão e análise de diferentes perspectivas antes de ser votado novamente no Senado. A decisão de retirar o projeto de pauta revela a importância de um debate mais aprofundado sobre os impactos e as consequências que a legalização dos jogos de azar pode trazer para o país.