De acordo com a legislação aprovada, o soldo, que representa o vencimento básico dos militares, será elevado em duas etapas de 4,5%. A primeira parte do reajuste já está em vigor desde abril deste ano, enquanto a segunda será implementada em janeiro de 2026. Essa medida afeta diretamente a remuneração de aproximadamente 740 mil pessoas, abrangendo não apenas aqueles que estão em serviço ativo, mas também os que estão na reserva e os pensionistas.
Os números envolvidos são significativos. O governo federal estima que o impacto orçamentário do reajuste será de R$ 3 bilhões apenas no primeiro ano, com uma projeção de aumento para R$ 5,3 bilhões no segundo ano. Esse investimento financeiro é justificado pelo objetivo de valorizar os profissionais que atuam nas Forças Armadas, garantindo melhores condições de vida e aposentadoria para aqueles que dedicam suas vidas à defesa do país.
No contexto dos soldos, o valor mínimo da tabela, que atualmente é de R$ 1.078, passará para R$ 1.177 a partir de janeiro de 2026. Essa faixa salarial inclui diversas funções iniciais, como marinheiro-recruta e soldado de segunda classe. Por outro lado, no topo da carreira militar, os rendimentos também serão ampliados. O soldo de altos oficiais, como o almirante de esquadra, o general de Exército e o tenente-brigadeiro do ar, saltará de R$ 13.471 para R$ 14.711 com a aplicação das duas parcelas.
Esse episódio reflete um movimento contínuo do governo em reconhecer e valorizar os serviços prestados pelas Forças Armadas, em um cenário de atenção crescente às suas necessidades e direitos. A aprovação da medida é um passo importante na luta por melhores condições para esses profissionais.