Em uma declaração contundente, o presidente do Senado destacou que não tolerará tentativas de intimidação ou constrangimento. Ele enfatizou a importância de manter a democracia não apenas por meio do diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza, ressaltando a necessidade de avançar com pautas que são do interesse da população. Entre as propostas que continuarão a ser discutidas está um projeto de lei que prevê isenção do Imposto de Renda para aqueles que recebem até dois salários mínimos, demonstrando o compromisso da gestão com questões que impactam diretamente a vida dos cidadãos.
Enquanto isso, opositores do governo articulam protestos nas câmaras do Congresso, obstruindo a votação como forma de resistência contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, os parlamentares demandam abordagens que incluem a anistia irrestrita aos condenados por atividades golpistas e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O clima tenso foi amplificado pelo apoio que o pedido de impeachment está recebendo, somando até agora 40 assinaturas de representantes de nove partidos. Essa movimentação revela um clima polarizado e uma busca ativa por maior resistência frente ao governo.
Recentemente, um dos senadores envolvidos nesse embate, Carlos Portinho, afirmou que espera obter mais assinaturas para que o pedido de impeachment seja efetivamente protocolado. O senador Marcos do Val também chamou a atenção ao aparecer com a boca coberta, em um gesto simbólico de protesto, em virtude das sanções que lhe foram impostas pelo mesmo juiz que comanda a situação que envolve Bolsonaro. Essa mescla de estratégias de oposição e medidas de funcionamento remoto da Casa apontam para um cenário de crescente tensão política.