Esse pleito foi convocado após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que indeferiu o registro de candidatura do então prefeito eleito, Fábio Godoy Graton, devido a questões de improbidade administrativa. Com essa reviravolta, os eleitores se mobilizaram para eleger novos representantes, sendo que o novo prefeito e seu vice deverão exercer o mandato até o final de 2028.
Os candidatos que disputaram a eleição foram subdivididos em duas chapas. De um lado, Mônica da Silva Favarim e Natália Martins, ambas do MDB, competiram sob a coligação “Coragem para Transformar” (MDB/Pode). Do outro lado, Thiago Alberto Camilo de Oliveira (Republicanos) e Alan Felipe dos Santos (PL), que faziam parte da coligação “Sales Oliveira não Pode Parar” (Republicanos/PL/PSD). Assim, os eleitores de Sales de Oliveira tinham a oportunidade de optar entre propostas e visões distintas para o futuro da administração municipal.
Com uma população de aproximadamente 8,4 mil eleitores, as urnas foram distribuídas em dois locais de votação, totalizando 30 seções eleitorais. O processo eleitoral é considerado obrigatório para aqueles que têm entre 18 e 70 anos, enquanto votantes analfabetos, maiores de 70 anos e jovens de 16 a 17 anos têm o voto facultativo. Para participar da votação, os eleitores precisaram estar com a situação regular perante a Justiça Eleitoral e portar um documento oficial com foto ou utilizar o aplicativo e-Título.
O desenrolar das eleições em Sales de Oliveira é um indicativo do engajamento da população em participar ativamente da política local, num contexto em que a confiança na administração pública é constantemente discutida. Os resultados prometem trazer novas direções para os rumos da cidade nos próximos anos.