A representação contra Braga foi apresentada pelo partido Novo, após o deputado agredir e expulsar um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Câmara dos Deputados. As condutas descritas na representação foram registradas em vídeo, o que reforça a gravidade do ocorrido, conforme ressaltou o relator.
Segundo Magalhães, a reação de Braga à ofensa verbal foi totalmente desproporcional e injustificada, não podendo ser considerada legítima defesa. O relator alegou que as ações do parlamentar violaram o decoro parlamentar e atingiram a honra do Parlamento, o que justifica a sanção de perda do mandato.
Por sua vez, Glauber Braga defendeu-se das acusações, afirmando que está sendo vítima de perseguição política por parte do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, e do relator do processo. Ele argumentou que a tentativa de cassar seu mandato é uma retaliação pelas denúncias que fez contra supostas irregularidades no orçamento secreto.
Caso o Conselho de Ética aprove o relatório pela cassação do mandato de Glauber Braga, o processo seguirá para análise do plenário da Câmara dos Deputados. Enquanto isso, o deputado segue se defendendo das acusações e denunciando a suposta compra de apoio político por parte de seus acusadores.
É importante ressaltar que o processo contra Glauber Braga levanta debates sobre a ética e a conduta dos parlamentares, colocando em xeque a credibilidade do Congresso Nacional. A decisão final sobre a cassação do mandato do deputado caberá aos colegas parlamentares, em uma votação que promete ser acirrada e controversa.