Dentre os indiciados estão os empresários William Pereira Rogatto e Thiago Chambó Andrade, além do tio do jogador Lucas Paquetá, Bruno Tolentino. Lucas Paquetá, ex-atleta do Flamengo e atual jogador do futebol inglês, teve seu nome envolvido em supostas fraudes de manipulação de resultados.
A sessão em que o relatório seria lido foi cancelada, e uma nova data será agendada. Romário ressaltou que a manipulação de resultados abrange diversos atores do esporte, desde atletas até dirigentes de clubes. A comissão apurou fraudes em jogos para beneficiar apostadores online, conhecidas como bets.
A investigação apontou que Lucas Paquetá teria realizado ações deliberadas em campo, como provocar cartões amarelos, para favorecer apostadores. O jogador negou as acusações, afirmando que lutaria para limpar seu nome. Já seu tio, Bruno Tolentino, permaneceu em silêncio durante seu depoimento na CPI das Apostas.
Um dos envolvidos, Bruno Lopez de Moura, admitiu participação em esquemas de manipulação, porém não foi indiciado devido a um acordo com o Ministério Público. Ele confessou ter recebido quantias significativas por manipular resultados em jogos.
O relator Romário destacou a importância de regulamentar as apostas esportivas para coibir a corrupção. Ele recomendou a limitação de tipos de apostas que facilitam a manipulação de resultados, visando tornar o ambiente esportivo mais transparente e justo.
A CPI está empenhada em enviar o relatório para as autoridades competentes, como o Ministério Público e a Confederação Brasileira de Futebol, para que sejam tomadas medidas contra a manipulação de resultados. Empresários como William Pereira Rogatto, conhecido como “Rei do Rebaixamento”, e Thiago Chambó Andrade estão entre os investigados e poderão enfrentar medidas judiciais severas.
A Agência Brasil está acompanhando de perto os desdobramentos desse caso e busca a posição dos indiciados para incluir em futuras reportagens.
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