“Quando a gente fala desse assunto em todo instante, a gente está dando, de novo, a oportunidade de nós ficarmos, na nossa sociedade, dividindo um assunto que não é um assunto dos brasileiros”, afirmou o senador. Ele argumentou que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 indivíduos deve ser tratada de forma estritamente jurídica, sem interferências políticas no âmbito do parlamento.
Alcolumbre enfatizou a importância de confiar no Judiciário para lidar com a questão de acordo com os parâmetros legais estabelecidos. Ele ressaltou que transformar a situação em um procedimento político não seria adequado. Após a denúncia da PGR, os aliados de Bolsonaro no Congresso Nacional intensificaram os esforços para acelerar a votação do projeto de lei da Anistia, que envolve os acontecimentos do 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro protagonizaram atos de vandalismo em Brasília.
A denúncia da PGR aponta para uma suposta trama golpista liderada por Bolsonaro para se manter no poder, mesmo após a derrota nas eleições de 2022. Entre os planos citados estão a intenção de assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e um ministro do STF. Os acusados negam as alegações e argumentam que são vítimas de perseguição política. A defesa do ex-presidente divulgou uma nota afirmando que Bolsonaro nunca se envolveu em ações que buscassem minar o Estado Democrático de Direito.