Durante sua visita à Aldeia Kainã, do povo munduruku, em Manaquiri, no Amazonas, Lula ressaltou a importância de garantir que não haverá desmatamento ao longo da rodovia. O presidente destacou que é fundamental pactuar com o estado e a Federação para evitar práticas prejudiciais ao meio ambiente, como desmatamento, grilagem de terras, incêndios e criação de gado desnecessária.
Lula também fez questão de desfazer mal-entendidos e afirmou que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não é contra a construção da BR 319. Ele ressaltou que a rodovia foi iniciada nos anos 70 e abandonada por falta de cuidado, tornando-se inutilizada em sua maior parte.
Além disso, o presidente ressaltou a importância de atender às demandas internacionais por preservação da Amazônia, destacando a necessidade de desenvolver a região de forma sustentável. Lula enfatizou a vontade do governo em utilizar a Amazônia como um patrimônio do país, explorando sua biodiversidade de maneira responsável para proporcionar benefícios às comunidades locais.
As negociações para a retomada das obras da BR 319 envolverão diversos ministérios do Executivo federal, governos locais, parlamentares e demais entidades necessárias. O objetivo é garantir o desenvolvimento da região de maneira responsável, sem prejudicar o meio ambiente.
Além disso, durante sua visita ao Amazonas, Lula também discutiu medidas para combater a seca na região, que tem afetado grande parte dos municípios amazonenses. Ele anunciou investimentos em obras de dragagens nos Rios Amazonas e Solimões, visando garantir a navegabilidade segura e o escoamento de insumos para minimizar os impactos da estiagem.
Essas ações fazem parte dos esforços do governo em resposta à pior seca enfrentada pela Amazônia em 45 anos, demonstrando o compromisso em cuidar tanto da infraestrutura regional quanto do meio ambiente.