Segundo nota divulgada pela Presidência, Lula mencionou o grupo de brasileiros que está esperando para deixar a Faixa de Gaza, próximo à fronteira com o Egito, e demonstrou sua preocupação com as mulheres e crianças que estão sofrendo com o conflito na região. Ele fez um apelo pela libertação de todos os reféns e destacou a importância de garantir a segurança dos mais vulneráveis.
Lula ressaltou ao presidente iraniano que é fundamental evitar que mulheres, crianças e idosos sofram as consequências da guerra. Ele lamentou a facilidade com que casas e hospitais são destruídos durante os conflitos e expressou sua tristeza diante dessa realidade.
Por sua vez, o presidente do Irã defendeu o fim imediato dos bombardeios de Israel e do bloqueio da Faixa de Gaza. O líder supremo iraniano, ayatollah Ali Khamenei, negou que o país esteja envolvido no ataque do Hamas contra Israel, mas reforçou o apoio do Irã aos palestinos.
O conflito entre Israel e o Hamas teve início com um ataque surpresa de mísseis lançados pelo grupo extremista e a incursão de combatentes armados por terra. Em resposta, Israel bombardeou infraestruturas do Hamas em Gaza e impôs um cerco total ao território, cortando o abastecimento de água, combustível e energia elétrica.
O Ministério da Defesa israelense anunciou que pretende ocupar a Faixa de Gaza por terra. Esses ataques já resultaram em milhares de mortos, feridos e desabrigados em ambos os territórios.
Enquanto isso, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) continua reunido para discutir a situação humanitária em Gaza e a possibilidade de um cessar-fogo entre Israel e o Hamas. O Brasil apresentou uma proposta para reduzir as hostilidades na região, que será analisada e votada pelos países membro do conselho.
Além disso, o presidente Lula também conversou com o presidente da Turquia, Recep Erdogan, sobre o conflito no Oriente Médio. Ambos concordaram que os ataques contra civis são inaceitáveis e Erdogan mencionou o envio de ajuda humanitária para Gaza. Lula aproveitou a ocasião para solicitar ajuda na liberação dos cidadãos brasileiros que estão aguardando para deixar a região, e Erdogan se dispôs a ajudar no que for possível.
A situação no Oriente Médio está cada vez mais tensa e o Brasil vem demonstrando seu comprometimento em buscar soluções diplomáticas para o conflito. O país tem se posicionado a favor do diálogo e da proteção dos direitos humanos, buscando aliviar o sofrimento dos civis afetados pela guerra. Resta aguardar os desdobramentos das negociações e torcer por uma resolução pacífica para esse grave impasse.
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