Talíria Petrone informou que ficou surpresa ao descobrir que sua escolta foi desativada em um período que já era conturbado na Câmara, especialmente em função de outras questões políticas que estavam em pauta. Ela tentou, sem sucesso, contatar Hugo Motta nos dias que se seguiram à retirada da proteção. A falta de resposta gerou ainda mais ansiedade e insegurança em relação à sua segurança pessoal. No entanto, a deputada recebeu uma ligação do presidente da Casa, que confirmou que o recurso para reverter a decisão já havia sido acolhido, garantindo que as condições de segurança necessárias para o exercício de seu mandato seriam restauradas.
De acordo com informações da Câmara dos Deputados, a decisão de retirar a escolta foi baseada em um parecer técnico emitido pela Polícia Legislativa Federal (PLF), que concluiu que não havia mais ameaças diretas e consistentes contra Talíria. O parecer foi fundamentado após consultas com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o Ministério Público do Estado e a Polícia Federal.
A Câmara também esclareceu que a escolta será mantida temporariamente enquanto o pedido de reconsideração da deputada está em análise. Essa decisão reflete não apenas a preocupação com a segurança de Talíria Petrone, mas também a necessidade de um ambiente de trabalho seguro para todos os parlamentares, especialmente aqueles que, como ela, são alvos de possíveis ameaças. A situação ressalta a importância de um acompanhamento contínuo das condições de segurança dos legisladores, garantindo que possam desempenhar suas funções sem receios em relação à sua integridade física.
