Além dos já mencionados, cinco vereadores que estavam com mandados de prisão em aberto se apresentaram em um presídio de Pinheiro, onde receberam tornozeleiras eletrônicas. Este desdobramento faz parte de uma investigação mais ampla conduzida pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), que investiga um esquema de desvio de recursos públicos que pode ter causado um prejuízo acima de R$ 56 milhões ao município.
A operação, denominada Tântalo II, foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e resultou na execução de 51 mandados de busca e apreensão, além de 21 mandados de prisão. Um dos alvos em São Luís revelou a quantia expressiva de quase R$ 2 milhões apreendidos, evidenciando a magnitude do esquema.
Segundo os investigadores, o grupo criminoso operou por meio de práticas como fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro, todas incentivadas durante a gestão de Paulo Curió. As investigações não se limitam aos indivíduos detidos; elas se estendem a uma rede de empresas e outras pessoas, englobando uma série de entidades como Posto Turi, SP Freitas Júnior LTDA, entre outras, além de servidores públicos e agentes políticos.
O cenário que se desenha em Turilândia é preocupante, revelando a vulnerabilidade das estruturas de governança local e a gravidade das irregularidades. O desdobramento desse caso e suas implicações para a administração pública da região merecem acompanhamento atento, uma vez que a confiança da população nas instituições é profundamente abalada em contextos como este.
