Coradi enfatizou em suas redes sociais que a ação do governo dos EUA foi um ataque direcionado ao PSOL e ao seu compromisso com a democracia e os direitos humanos. “O governo de Donald Trump ataca a atuação do PSOL através da retirada do meu visto de entrada nos EUA. Estive lá mês passado no Congresso dos @demsocialists para prestar solidariedade contra o avanço do autoritarismo da extrema-direita no país e denunciar o tarifaço aplicado por Trump contra o Brasil”, declarou Coradi, expressando sua indignação e determinação em continuar a luta por uma política mais justa.
A situação gerou uma forte reação dentro do partido. O deputado federal Guilherme Boulos, também do PSOL, manifestou apoio a Coradi, afirmando que a intimidação não será aceita. Ele ressaltou que a decisão de revogar o visto apenas evidencia que o partido está alinhado com os interesses da população brasileira, especialmente no que diz respeito a resistir às pressões externas e às políticas que podem prejudicar o país. “Os EUA terem cassado o visto da nossa presidenta Paula Coradi só mostra que estamos do lado certo, do lado do interesse dos brasileiros frente aos ataques de Trump”, afirmou Boulos.
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil foi contatada para comentar o caso, mas até o momento não houve nenhum pronunciamento oficial sobre a questão. A situação levanta discussões mais amplas sobre a relação entre as políticas internas de um país e as repercussões externas, especialmente quando se trata de figuras políticas que se posicionam contra práticas consideradas autoritárias.