Durante a cerimônia Democracia Inabalada, Pacheco enfatizou a importância da união entre os poderes para evitar que “traidores da pátria” tentem tomar o poder à margem da Constituição. O senador destacou que as instituições republicanas são verdadeiramente fortes, respaldadas pelo poder popular e pela lei. Além disso, Pacheco reiterou o compromisso em manter aberto o diálogo, o pluralismo e o respeito à vontade do povo brasileiro.
Em um discurso contundente, o presidente do Congresso chamou os golpistas de “inimigos da democracia” e denunciou que recorrem à desinformação, ao vandalismo e ao ódio para recrutar parcelas da sociedade em busca de poder ilegítimo. Pacheco ressaltou a importância de superar a polarização política instalada no país, enfatizando a necessidade da união de todos para fortalecer a nação.
Entre os pontos altos da cerimônia, Pacheco anunciou a retirada das grades que circundam o prédio do Congresso Nacional desde os ataques do ano passado, como forma de mostrar que o Legislativo está aberto ao povo brasileiro. Além disso, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Pacheco reinauguraram a volta de obra de Burle Marx, vandalizada em 8 de janeiro, e apresentaram a réplica da Constituição, furtada da sede do Supremo no mesmo dia, que foi recuperada sem nenhum dano.
Por fim, o presidente do Congresso destacou a importância de manter a vigilância constante para preservar a democracia no Brasil e reiterou a rejeição à violência, ao golpismo e ao desrespeito à vontade do povo. A cerimônia marcou um momento simbólico de reafirmação do compromisso das instituições com a democracia e a vontade popular, e mostrou a determinação dos Três Poderes em impedir que episódios como os ataques de 8 de janeiro de 2023 se repitam no país.