Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, manifestaram suas preocupações com os desdobramentos da operação. Alcolumbre, que também preside o Congresso Nacional, expressou que a Casa está atenta e disposta a contribuir de maneira democrática com soluções legislativas que possam fortalecer a segurança pública e combater o crime organizado. Em uma nota oficial, ele enfatizou que “o Congresso Nacional seguirá atento ao desenrolar da crise”.
Durante a mesma sessão, o Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 226/24, que visa estabelecer um marco legal no combate à criminalidade e aumentar os mecanismos de proteção para agentes públicos e civis. A proposta agora aguarda sanção presidencial, e Alcolumbre declarou apoio incondicional às ações das forças de segurança na luta contra o crime.
Por sua vez, Hugo Motta, o presidente da Câmara, também se posicionou em suas redes sociais, afirmando que está acompanhando a operação com atenção. Motta ressaltou o compromisso da Câmara em impulsionar projetos na área de segurança pública, destacando a aprovação de quase 30 matérias relevantes, incluindo propostas para aumentar a repressão a organizações criminosas.
A operação foi a mais letal em 15 anos, superando episódios anteriores, como a operação no Jacarezinho, em 2021, que resultou em 28 mortes. Com mais de um ano de investigações e 60 dias de planejamento, a ação contou com o cumprimento de centenas de mandados de prisão e busca, resultando em 81 detenções, além da apreensão de 75 fuzis e uma quantidade considerável de drogas.
Em resposta ao cenário de violência, a cidade do Rio de Janeiro foi colocada em estágio de atenção 2, indicando risco elevado de acontecimentos graves. As autoridades locais anunciaram interdições em vias ao redor dos complexos afetados, alterando o itinerário de mais de 100 linhas de transporte público. Essa crise de segurança, que persiste na região, ressalta a urgência de ações integradas e efetivas para restaurar a ordem e a segurança da população.
