A meta do presidente é criar mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada até o final do ano, sendo que no primeiro semestre já foram abertos mais de 1 milhão de novos postos de trabalho. No entanto, Lula ressalta que muitas pessoas não desejam trabalhar com carteira assinada e têm interesse em serem empreendedores individuais ou empreendedores coletivos. Por isso, ele propôs a criação do ministério para atender especificamente às demandas desses grupos.
Durante o programa Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal Gov, Lula destacou a importância dos pequenos negócios na geração de empregos formais no país, que representam de 60% a 70% do total. Ele ressaltou que é papel do Estado criar condições para que essas pessoas tenham acesso a crédito e oportunidades de negócio.
A criação desse ministério já havia sido defendida por Lula durante a campanha eleitoral de 2022. No entanto, na época, os pequenos negócios foram contemplados com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo, que faz parte do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Além disso, essa nova pasta deve acomodar um dos novos ministros que serão anunciados em breve pelo presidente, com o objetivo de aproximar o PP e o Republicanos da base parlamentar do governo no Congresso. Os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) são os nomes cotados para ocupar essas posições.
Lula acredita que essa aproximação com os partidos trará mais tranquilidade nas votações das matérias de interesse do governo no Congresso Nacional, uma vez que juntos, PP e Republicanos possuem 90 cadeiras na Câmara.
A criação desse ministério é uma medida importante para fortalecer os pequenos negócios e fomentar a geração de empregos no país. Com uma pasta específica para tratar desses assuntos, o governo poderá dar mais atenção e oferecer melhores condições para que os empreendedores individuais, cooperativas e pequenas e médias empresas consigam ter acesso a crédito e oportunidades de crescimento. Isso beneficiará não apenas esses empresários, mas também toda a economia do país, uma vez que a melhora na situação das pequenas empresas reflete diretamente na grande empresa, nos salários e na qualidade de vida da população.







