Celso Sabino, que já enfrentou um processo de expulsão da legenda por insistir na permanência em sua função ministerial, expressou que compreende o movimento do União Brasil, que busca se aproximar do governo. “O partido deve ter suas razões para essa decisão de se afastar do governo, assim como as razões que o levam a buscar uma nova aliança”, declarou durante sua coletiva.
O ex-ministro revelou que tem planos de concorrer a uma vaga no Senado nas próximas eleições. Após deixar a pasta, ele retornará ao cargo de deputado federal e começará sua pré-campanha ao Senado, destacando que esse diálogo já vinha sendo nutrido com lideranças do União Brasil e com a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
Sabino ainda não definiu a qual partido se filiará para concorrer ao Senado, mas garantiu que pretende apoiar o governo nas iniciativas necessárias. Ele mencionou uma conversa bastante positiva que teve com o presidente Luís Inácio Lula da Silva, ressaltando a importância da colaboração entre as partes durante sua gestão no ministério.
“O momento atual do turismo é reflexo direto das orientações do presidente e da contribuição de todos os ministérios”, afirmou Sabino, que também expressou a intenção de concluir projetos significativos, como a COP30. Ele destacou que, apesar da incerteza que marcou seu período à frente da pasta, a conferência foi concluída com sucesso, demonstrando a eficácia de suas iniciativas e a relevância do ministério em contextos internacionais.
A saída de Celso Sabino do ministério representa não apenas uma mudança de gestão, mas também uma redefinição das relações políticas e partidárias em um cenário em constante evolução no Brasil.
