POLÍTICA – Ministro do Turismo, Celso Sabino, deixa cargo a pedido do União Brasil e se prepara para concorrer ao Senado nas próximas eleições.

Na tarde desta quarta-feira, 17, o ministério do Turismo vivenciou uma importante mudança com a confirmação da saída de Celso Sabino, que ocupava a pasta sem filiação partidária. A decisão deve-se ao pedido do União Brasil, partido ao qual Sabino foi associado, para reassumir o controle do ministério. O nome apontado para sucedê-lo é o de Gustavo Feliciano, uma indicação que será pautada politicamente.

Celso Sabino, que já enfrentou um processo de expulsão da legenda por insistir na permanência em sua função ministerial, expressou que compreende o movimento do União Brasil, que busca se aproximar do governo. “O partido deve ter suas razões para essa decisão de se afastar do governo, assim como as razões que o levam a buscar uma nova aliança”, declarou durante sua coletiva.

O ex-ministro revelou que tem planos de concorrer a uma vaga no Senado nas próximas eleições. Após deixar a pasta, ele retornará ao cargo de deputado federal e começará sua pré-campanha ao Senado, destacando que esse diálogo já vinha sendo nutrido com lideranças do União Brasil e com a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

Sabino ainda não definiu a qual partido se filiará para concorrer ao Senado, mas garantiu que pretende apoiar o governo nas iniciativas necessárias. Ele mencionou uma conversa bastante positiva que teve com o presidente Luís Inácio Lula da Silva, ressaltando a importância da colaboração entre as partes durante sua gestão no ministério.

“O momento atual do turismo é reflexo direto das orientações do presidente e da contribuição de todos os ministérios”, afirmou Sabino, que também expressou a intenção de concluir projetos significativos, como a COP30. Ele destacou que, apesar da incerteza que marcou seu período à frente da pasta, a conferência foi concluída com sucesso, demonstrando a eficácia de suas iniciativas e a relevância do ministério em contextos internacionais.

A saída de Celso Sabino do ministério representa não apenas uma mudança de gestão, mas também uma redefinição das relações políticas e partidárias em um cenário em constante evolução no Brasil.

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