Em declarações aos jornalistas, Sabino afirmou que estava cumprindo uma decisão partidária ao entregar sua carta de renúncia. “Tive uma conversa hoje com o presidente da República, em virtude da decisão que o partido ao qual sou filiado tomou, de deixar o governo”, disse. Contudo, ele ainda participará de compromissos como ministro, acompanhando o presidente em Belém na próxima sexta-feira, onde estarão presentes para a inauguração de obras relacionadas à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), marcada para ocorrer na cidade em novembro.
Sabino expressou o desejo de continuar seu trabalho no governo, mesmo após a mudança de posição do União Brasil. Ele enfatizou a importância do diálogo entre as partes e a necessidade de colaboração em prol do bem-estar do país. “A minha vontade é clara, é continuar o trabalho que a gente vem fazendo”, declarou, acrescentando que haverá esforços para ampliar a comunicação entre o partido e o governo.
Além do União Brasil, o Progressistas (PP) também anunciou sua saída da aliança governamental. André Fufuca, ministro dos Esportes e filiado ao PP, ainda não confirmou sua saída do governo. Diante deste cenário de mudanças, a dinâmica política está em constante evolução, e as especulações sobre novos rumos e possíveis negociações entre o governo e as siglas continuam ganhando destaque.
Essa reconfiguração da base de apoio de Lula reflete um momento de intensas negociações políticas, em que cada partido avalia suas posições e estratégias dentro do contexto atual da administração federal. A expectativa é que as próximas semanas tragam mais definições sobre a composição e os planos do governo, especialmente em um período marcado por desafios sociais e econômicos que demandam uma governança coesa e eficaz.