O vídeo de Haddad foi divulgado logo após a Advocacia-Geral da União (AGU) enviar uma notificação extrajudicial ao Facebook solicitando a remoção de um vídeo deepfake com declarações fictícias atribuídas ao ministro. Neste vídeo, Haddad era falsamente apresentado como favorável à criação de um “imposto do cachorrinho de estimação”. A AGU destacou que essa declaração foi fabricada através de inteligência artificial, com cortes bruscos e alterações na movimentação labial e no timbre de voz, características típicas de conteúdos falsos gerados artificialmente.
Além disso, Haddad comentou sobre a implementação da tributação das bets, casas virtuais de apostas esportivas, e dos cassinos eletrônicos, que entrou em vigor em janeiro. O ministro enfatizou que essas medidas são verdadeiras e visam fazer com que essas empresas paguem impostos devidos, sem aumentar a carga tributária para a população em geral.
Sobre o boato do imposto sobre o Pix, Haddad esclareceu que as novas regras da Receita Federal, em vigor desde 1º de janeiro, visam apenas monitorar transferências financeiras acima de determinados valores, sem significar a taxação do Pix. A Receita Federal ampliou a fiscalização para incluir fintechs e instituições de pagamento, com o objetivo de aprimorar a administração tributária e melhorar o gerenciamento de riscos.
O ministro encerrou o vídeo alertando sobre os danos causados pelas fake news, que prejudicam a democracia e geram inseguranças. Haddad pediu atenção ao compartilhar informações e ressaltou a importância de deixar a mentira de lado para evitar confusões e desinformação.