POLÍTICA – Ministro da Fazenda debate inclusão de despesas militares em pacote de cortes de gastos junto ao ministro da Defesa e comandantes das Forças Armadas.



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve envolvido em debates intensos nesta quarta-feira, dia 13, juntamente com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das Forças Armadas. O foco da discussão era a inclusão das despesas obrigatórias dos militares no pacote de cortes de gastos que o governo federal pretende apresentar em breve.

Durante o encontro, que já havia sido mencionado pelo ministro Haddad dois dias antes, foi discutida a possibilidade de incluir mais medidas no pacote que já está sendo trabalhado em conjunto com os ministérios. O ministro da Fazenda destacou a importância da participação dos comandantes das Forças Armadas e ressaltou que as equipes técnicas estão à disposição para contribuir com o debate.

Além disso, Haddad se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para discutir detalhes do pacote e buscar apoio político para a tramitação das propostas no Congresso Nacional. Ainda não há uma data oficial para a apresentação das medidas, mas está claro que o objetivo é alinhar as despesas da União com as regras do arcabouço fiscal aprovadas no ano anterior.

O arcabouço fiscal estabelece limites para o crescimento das despesas públicas com base na variação da receita dos meses anteriores. Essa medida visa garantir maior controle e sustentabilidade das contas públicas, evitando gastos excessivos que possam comprometer a estabilidade econômica do país.

Por outro lado, o ministro Haddad descartou a inclusão de regras para a revisão de subsídios fiscais a empresas no pacote fiscal. Ele ressaltou a importância da transparência ao divulgar dados sobre os incentivos fiscais concedidos a empresas, buscando evitar iniciativas que possam aumentar os subsídios para setores específicos.

Diante de tantas discussões e negociações, fica evidente a preocupação do governo em equilibrar as contas públicas e garantir uma gestão financeira responsável. Resta aguardar as próximas movimentações para entender como essas medidas impactarão a economia do país.

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