Teixeira, que falou com a imprensa no Palácio do Planalto após o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, comentou sobre as discussões e possíveis medidas a serem tomadas em relação à compra do arroz. O governo disponibilizou mais de R$ 7 bilhões para a compra de até 1 milhão de toneladas do produto, a fim de garantir o abastecimento e estabilizar os preços no mercado interno.
O ministro ressaltou a importância da participação dos arrozeiros do Rio Grande do Sul, estado responsável por cerca de 70% da produção de arroz consumido no país, na definição das próximas ações. O setor teve sua produção afetada pelas recentes inundações na região, o que resultou em aumentos significativos nos preços do produto.
Para garantir o preço justo e a comercialização do arroz, o governo está considerando o uso do mecanismo de contratos de opção, que estabelece um preço mínimo para o produto, assegurando ao produtor a venda a um valor adequado. A estratégia nacional para ampliação da produção de arroz da agricultura familiar, anunciada no Plano Safra, inclui medidas como crédito facilitado, acompanhamento técnico, fornecimento de sementes, beneficiamento e contratos de opção com estabelecimento de um preço mínimo.
Com estas medidas em vigor, o governo busca garantir a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar, além de promover a estabilidade econômica no setor do arroz no Brasil. A decisão final sobre a realização da compra pública de arroz importado agora está nas mãos do presidente Lula, que deverá avaliar as sugestões apresentadas pelo setor e tomar uma decisão em breve.
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