POLÍTICA – Ministério das Cidades adia 6ª Conferência Nacional para outubro após baixa participação dos municípios

O Ministério das Cidades anunciou um novo adiamento da realização da 6ªConferência Nacional das Cidades, um evento de extrema importância que busca a participação popular na definição de políticas públicas e ações para enfrentar os desafios presentes nos 5.570 municípios brasileiros. A decisão de adiar a conferência foi tomada durante a 56ª Reunião Ordinária do Conselho das Cidades, que está acontecendo em Brasília.

De acordo com o Ministério, o adiamento visa dar mais tempo para que os municípios, estados e o Distrito Federal realizem suas conferências locais. Com essa medida, a etapa nacional, que estava prevista para agosto de 2025 em Brasília, foi reagendada para o mês de outubro. As conferências municipais poderão ser realizadas até o dia 30 de junho, enquanto as estaduais terão prazo até 31 de agosto.

Desde a primeira convocação, feita em fevereiro de 2024, o Ministério das Cidades enfrentou desafios para organizar o evento. A expectativa era realizar a conferência no ano passado, porém, devido a diversos fatores, o cronograma precisou ser reajustado. Segundo informações disponíveis na página do evento, apenas 293 municípios confirmaram a realização das etapas locais, enquanto 52 cidades têm eventos marcados para ocorrer em breve.

Em nota, o Ministério das Cidades destacou a importância da participação dos municípios e estados na conferência, ressaltando a necessidade de um engajamento maior para tornar a etapa nacional mais impactante. A coordenadora-geral do ConCidades, Fernanda Ludmila, enfatizou a importância da mobilização da sociedade para a construção de cidades mais justas e sustentáveis.

Apesar dos desafios enfrentados, todos os estados, juntamente com o Distrito Federal, confirmaram a realização de suas conferências, demonstrando o compromisso com o processo. A última edição da conferência, realizada em 2013, resultou na apresentação de propostas prioritárias para diversas áreas, como saneamento, mobilidade urbana, habitação, entre outras. Com o novo adiamento, a expectativa é de que a 6ª Conferência Nacional das Cidades seja um marco na construção de políticas urbanas mais eficientes e inclusivas.

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