POLÍTICA – Medidas de retrocesso no meio ambiente sinalizadas por Trump preocupam, mas governadores podem manter políticas de preservação, diz ministro.

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retroceder nas políticas de preservação do meio ambiente, anunciada durante seu discurso de posse, tem gerado preocupação em todo o mundo. O Acordo de Paris, do qual os EUA estão se retirando, é um pacto crucial para a redução das emissões de poluentes e o cuidado com o planeta.

Em meio a essas notícias desanimadoras, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, destacou a importância do comprometimento global com a preservação ambiental. Ele ressaltou que a maioria da população mundial deseja a proteção do meio ambiente e que a postura de Trump vai de encontro a esses anseios.

No entanto, há um raio de esperança. Costa afirmou que a atitude de Trump não reflete necessariamente a opinião de todos os norte-americanos, especialmente dos governadores de diversos estados dos EUA. Muitos desses governantes têm políticas sólidas de proteção ambiental e demonstram preocupação com a questão, mantendo-se firmes em suas práticas mesmo diante das decisões federais.

A autonomia dos estados norte-americanos é destacada pelo ministro como um ponto positivo nesse cenário. Ao contrário do Brasil, onde o modelo centralizado concentra poder nas mãos do governo federal, nos EUA os estados possuem grande autonomia e capacidade institucional. Isso possibilita que medidas ambientais sejam implementadas de forma mais eficaz, independentemente da postura do governo central.

Portanto, apesar das medidas regressivas adotadas pelo governo dos EUA, a esperança reside na atuação dos governadores e na mobilização da sociedade para manter os compromissos ambientais e preservar nosso planeta para as futuras gerações. A preocupação com o meio ambiente deve ser um esforço conjunto e global, onde todos os países e cidadãos se unam em prol de um futuro sustentável.

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