Lula argumenta que as tarifas brasileiras são justas, destacando que cerca de 75% das exportações do Brasil para os Estados Unidos são isentas de impostos. Em sua defesa, o presidente brasileiro advoga por um modelo multilateral nas relações internacionais, sustentando que a taxação proposta por Trump é, na verdade, uma manobra política e não uma questão de justiça fiscal.
Ao abordar o tema político, o presidente reafirma a soberania brasileira e a independência do Judiciário, criticando as acusações de Trump que se referem à perseguição ao ex-presidente brasileiro, recentemente condenado por crimes graves relacionados a tentativas de golpe. Lula também se posiciona contra a regulação excessiva das grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos, as famosas “big techs”, ressaltando que essa não é a maneira de se resolver as desavenças.
Outro ponto destacado por Lula é a inovação financeira promovida pelo sistema de pagamentos digital PIX, que tem facilitado o acesso financeiro de milhões de brasileiros, dinamizando a economia e promovendo a inclusão social. Além disso, o presidente menciona os avanços no combate ao desmatamento na Amazônia, afirmando que a taxa de desmatamento foi reduzida pela metade nos últimos dois anos, e que esforços têm sido feitos para reprimir crimes ambientais, incluindo a apreensão de grandes quantias em dinheiro.
Por fim, Lula reitera seu interesse em dialogar a respeito das tarifas comerciais com os Estados Unidos, lembrando que as nações compartilham mais de 200 anos de relações e que diferenças ideológicas não podem interferir na colaboração mútua. A mensagem é clara: a amizade e a cooperação entre Brasil e Estados Unidos devem prevalecer sobre disputas políticas.
