Em uma coletiva de imprensa após o encontro, Lula anunciou que o Brasil assumirá a presidência do Mercosul no próximo semestre, um cargo que ele ocupará por um período de seis meses. O presidente brasileiro enfatizou sua determinação em concluir as negociações do acordo antes do final de seu mandato na presidência do bloco sul-americano. “Quero lhe comunicar que não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a União Europeia”, afirmou Lula diretamente a Macron, sinalizando sua firme intenção de avançar nas tratativas.
Além de reafirmar sua intenção, Lula também apelou à empatia de Macron: “Portanto, meu caro, abra o seu coração para a possibilidade de fazer esse acordo com o nosso querido Mercosul”. O presidente brasileiro considera que a concretização desse pacto representaria uma resposta positiva ao cenário internacional, caracterizado por incertezas e pelo retorno de políticas unilaterais e protecionistas. Para Lula, a colaboração mútua entre as regiões não é apenas benéfica, mas necessária diante dos desafios contemporâneos que o comércio global enfrenta.
A reunião entre os dois líderes, marcada por um clima de camaradagem, evidencia o estreitamento das relações entre Brasil e França, assim como a busca por uma maior integração entre as economias da América do Sul e da Europa. Com a presidência do Mercosul ao seu alcance, Lula se posiciona como um catalisador em busca de um futuro mais colaborativo no cenário internacional.