POLÍTICA – Lula pede apoio de Macron para acordo histórico entre União Europeia e Mercosul em encontro em Paris.

Na última quinta-feira, 5 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma reunião significativa com seu homólogo francês, Emmanuel Macron, em Paris. Na ocasião, Lula expressou profundo agradecimento pela acolhida, ressaltando que tal hospitalidade é uma marca da amizade entre os dois países. O encontro teve como foco a busca por um apoio estratégico de Macron na finalização de um acordo entre a União Europeia e o Mercosul, um pacto que tem sido discutido há anos e promete trazer benefícios econômicos mútuos.

Em uma coletiva de imprensa após o encontro, Lula anunciou que o Brasil assumirá a presidência do Mercosul no próximo semestre, um cargo que ele ocupará por um período de seis meses. O presidente brasileiro enfatizou sua determinação em concluir as negociações do acordo antes do final de seu mandato na presidência do bloco sul-americano. “Quero lhe comunicar que não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a União Europeia”, afirmou Lula diretamente a Macron, sinalizando sua firme intenção de avançar nas tratativas.

Além de reafirmar sua intenção, Lula também apelou à empatia de Macron: “Portanto, meu caro, abra o seu coração para a possibilidade de fazer esse acordo com o nosso querido Mercosul”. O presidente brasileiro considera que a concretização desse pacto representaria uma resposta positiva ao cenário internacional, caracterizado por incertezas e pelo retorno de políticas unilaterais e protecionistas. Para Lula, a colaboração mútua entre as regiões não é apenas benéfica, mas necessária diante dos desafios contemporâneos que o comércio global enfrenta.

A reunião entre os dois líderes, marcada por um clima de camaradagem, evidencia o estreitamento das relações entre Brasil e França, assim como a busca por uma maior integração entre as economias da América do Sul e da Europa. Com a presidência do Mercosul ao seu alcance, Lula se posiciona como um catalisador em busca de um futuro mais colaborativo no cenário internacional.

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