Durante a reunião, três temas centrais serão discutidos. O primeiro ponto na pauta será a defesa da democracia e do multilateralismo, abordando a importância da colaboração entre diferentes nações na promoção de sistemas democráticos saudáveis e na construção de um futuro sustentável. O segundo tema que deve gerar intenso debate é o combate às desigualdades sociais, econômicas e culturais, uma questão urgente que impacta diretamente a vida de milhões de cidadãos e que precisa de respostas rápidas e efetivas. Por fim, a desinformação e o impacto das tecnologias digitais emergirão como um desafio crítico a ser enfrentado, uma vez que a propagação de informações falsas tem erodido a confiança nas instituições democráticas.
Os debates estarão restritos aos chefes de Estado, mas a reunião se estenderá para além dos mandatários. Após as discussões iniciais, haverá um encontro com representantes da sociedade civil, acadêmicos e especialistas de centros de pesquisa, ampliando o leque de vozes e opiniões que contribuirão para as soluções propostas.
O evento se insere em uma continuidade de iniciativas dedicadas à defesa da democracia, destacando o compromisso do Brasil e de seus parceiros internacionais em promover um futuro mais justo e igualitário. É importante ressaltar que a reunião atual é uma continuidade do encontro “Em Defesa da Democracia – Lutando Contra o Extremismo”, que ocorreu em 2024, também a convite de Lula e de seu homólogo espanhol, Pedro Sánchez.
Outro fato significativo é que uma nova edição desse diálogo multiliteral está programada para ocorrer durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, que acontecerá em Nova York, no próximo mês de setembro, ampliando a relevância e a abrangência desta iniciativa de articulação internacional. Assim, as ações que emergem dessa reunião no Chile poderão reverberar em um contexto global, estimulando discussões cruciais para a manutenção da democracia em vários países do mundo.
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