Entre os novos moradores, destacam-se 1.619 famílias que são beneficiárias do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), todas enquadradas na Faixa 1 do programa de habitação. Essas famílias têm garantida a entrega das casas sem qualquer custo, uma vez que o governo isentou os beneficiários dessa camada social de pagarem as parcelas do financiamento habitacional. Essa isenção é permanente, ou seja, mesmo que as famílias deixem de receber o Bolsa Família ou o BPC, elas continuarão sem pagar as prestações.
Os investimentos feitos na construção dos imóveis são viabilizados pelos recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS). Isso demonstra o compromisso do governo em oferecer moradia digna às populações mais vulneráveis. O programa Minha Casa, Minha Vida, sob a gestão do governo Lula, realizou um ampla reformulação, que inclui a alteração dos critérios de financiamento, ampliando o acesso à casa própria.
Na Faixa 1, que é voltada para famílias de baixa renda, a renda familiar bruta permitida para enquadramento é de até R$ 2.850. Já na Faixa 2, o limite salarial se eleva para famílias com rendimentos entre R$ 2.850,01 e R$ 4.7 mil, enquanto na Faixa 3 são atendidas aquelas com ganhos entre R$ 4,7 mil a R$ 8,6 mil. Além disso, o programa ainda contempla famílias com renda de até R$ 12 mil por meio do Minha Casa, Minha Vida Classe Média.
Com essas ações, o governo visa não apenas proporcionar moradia, mas também promover inclusão social e desenvolvimento urbano, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e igualitária.