Alckmin, que também ocupa a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, enfatizou que a disposição do Brasil em manter um canal aberto para negociações foi um ponto central da discussão. O vice-presidente manifestou sua crença de que a conversa resultará em avanços significativos e sustentáveis. Durante o encontro, Lula e Trump não apenas trocaram ideias sobre questões bilaterais, mas também compartilharam seus números de telefone, uma ação que, segundo Alckmin, facilitará futuras comunicações. O ex-presidente americano indicou o secretário de Estado, Marco Rubio, como o principal contato para dar seguimento a essas interações.
Uma das questões principais abordadas foram as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Alckmin mencionou que Lula argumentou contra a imposição de sanções a autoridades brasileiras, considerando-as injustas e sugerindo que esse assunto merece uma reavaliação cuidadosa. Ele expressou confiança de que a interação resultará em um cenário “ganha-ganha”, com investimentos recíprocos e uma solução mais justa para as tarifas.
Embora o otimismo esteja no ar, Alckmin observou que, no momento, não há uma nova reunião agendada entre os representantes dos dois países. No entanto, sua postura positiva indica que ambos os lados estão dispostos a continuar com as negociações, mirando em uma relação mais robusta e vantajosa. Essa interação se alinha com o desejo de fortalecer as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, tão importantes para o cenário econômico de ambas as nações.