Durante o evento, Lula destacou a insuficiência da democracia liberal e enfatizou que o modelo atual favorece o grande capital em detrimento dos trabalhadores. O presidente brasileiro ressaltou que a democracia vive um momento crítico e que é essencial reconquistar sua eficácia na conquista e efetivação de direitos. Além disso, líderes como Emmanuel Macron, José Maria Neves, Gabriel Boric e Charles Michel estiveram presentes no encontro, demonstrando a relevância do tema em âmbito internacional.
O presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, abordou a desestabilização promovida por redes digitais e propôs medidas para fortalecer a transparência e a qualidade da informação. Lula, por sua vez, defendeu a atuação do Estado no desenvolvimento sustentável e na garantia do bem-estar social, criticando o papel excessivo do mercado. A regulação das redes sociais foi defendida como forma de conter discursos de ódio e promover uma convivência mais civilizada.
O encontro também destacou a importância do combate ao extremismo, enfatizando a necessidade de defender a democracia e condenar o autoritarismo, independentemente da ideologia. Líderes progressistas presentes no evento concordaram que é fundamental adotar uma posição unificada diante das ameaças à coesão social e à confiança nas instituições democráticas.
Em resumo, o evento liderado por Lula e Sánchez marcou o início de uma série de atividades em defesa da democracia e no combate ao extremismo, reunindo líderes internacionais em uma discussão relevante e urgente para a atualidade. A necessidade de fortalecer a democracia e promover valores como transparência, equidade e diálogo foi amplamente destacada, reforçando a importância da cooperação internacional nesses desafios globais.
