Durante um encontro, o chefe de Estado enfatizou a diferença entre o primeiro e o segundo ano de governo. No início, segundo Lula, há uma onda de expectativas e tranquilidade entre o eleitorado devido à recente vitória eleitoral. No entanto, à medida que o tempo avança, a população passa a demandar o cumprimento do que foi prometido durante a campanha. Ele aconselhou Paulo Pimenta, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, a não se preocupar com as pesquisas, argumentando que elas refletem a percepção de que o governo não tem cumprido integralmente suas promessas.
Lula destacou a importância da paciência e afirmou que, embora as pesquisas possam não ser favoráveis, elas servem como instrumentos para análise e correção de rumos. Ele reiterou a ideia de que ainda é prematuro iniciar discussões sobre a sucessão presidencial de 2026 ou mesmo avaliar profundamente um governo que está em curso há apenas dois anos.
Além disso, o presidente chamou atenção para a pesquisa Quaest divulgada recentemente, que identificou um crescimento na avaliação negativa do governo. Conforme os dados, 49% dos entrevistados desaprovam a gestão, enquanto 47% a aprovam. Essa foi a primeira vez que a desaprovação superou a aprovação segundo a série histórica do levantamento, embora as margens estejam dentro do intervalo de erro. Apesar dos números, Lula mantém o compromisso com as metas estabelecidas, afirmando que cada ação e promessa não só fazem parte do plano de governo, mas refletem uma “profissão de fé” em seu trabalho.
